quarta-feira, 30 de abril de 2014

Anos 60...


A década de 60 será o período que as crianças irão explorar e brincar muito durante o semestre.
Elas estão extremamente envolvidas com a temática, trazendo imagens, materiais e comentários para compartilhar com os colegas.
Descobrir que seus avós ou pais usavam roupas diferentes, que as músicas eram muito animadas, que os carros eram diferentes, tem sido muito divertido. No entanto, perceber que muitas referências dessa década ainda fazem parte do nosso cotidiano é genial!

“Hoje eu vi um carro muito antigo perto da minha natação. Acho que era dos Anos 60...”

“Na casa da minha avó, ainda tem televisão grande e pesada como a que a gente viu no filme.”

“Meu pai ouve música dos Beatles”.

“É verdade. Eu também já ouvi. Minha mãe canta pra mim”.


Além disso, também resgatamos algumas brincadeiras da época. Caso vocês conheçam algumas, ensinem em casa para que as crianças compartilhem com os amigos na escola.





Para iniciar esse estudo, assistimos um capítulo do seriado da época “Anos Incríveis”. Os alunos puderam observar alguns costumes da década de 60, como: trajes, decoração das casas, costumes,  música entre outras coisas.
Rapidamente as crianças se deram conta de que se tratava de um tempo “que não era o delas”, de um tempo distante e compararam os recursos daquela época com os atuais:

“As fotos eram em preto e branco”.

“A imagem da TV também. Ou será que as pessoas tinham essa cor.”

“Nos anos 60 não tinha IPAD, nem computador e nem celular.”

“Não tinha TV na parede, né?”.




As fotos trazidas de casa foram muito importantes para confirmar algumas hipóteses que as crianças levantaram ao assistirem o seriado.

                     “As mulheres sempre com vestidos de bolinhas e muito rodopiados."

“Os homens faziam topete e as mulheres penteados lisos ou cabelos bem altos”.




    














Desta forma, as crianças vão percebendo que existem algumas convenções, que de tempos em tempos vão mudando, e que nossa história é construída por essas transformações.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

VIVA DORIVAL CAYMMI !!


 

“Vamos chamar vento, vamos chamar o vento...”

“O mar quando quebra na praia é bonito é bonito...”

(Dorival Caymmi)

 

Neste mês, nas aulas de música, estamos começando a pesquisar e trabalhar a obra do grande compositor brasileiro Dorival Caymmi. Em 2014 comemora-se o centenáro de seu nascimento.


30/04/1914 - Salvador / Bahia
16/08/2008    - Rio de Janeiro








Conversamos sobre a sua vida e ouvimos algumas de suas composições. Juntos estamos entrando nesse mundo que Caymmi retratou tão bem em suas canções, o povo baiano e as belezas naturais da Bahia.
 

 

Ouvindo estas canções estamos trabalhando a paisagem sonora* , mergulhando nos sons tão característicos dos ambientes retratados: praias, mar, vento...

Com uma das canções da Suite dos pescadores, conversamos sobre os elementos presentes na composição e pesquisamos com objetos sonoros e instrumentos musicais, os sons do mar.
 

 
 










Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer


Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer


Adeus, adeus
Pescador não  esqueça de mim
Vou rezar pra ter bom tempo, meu nego
Pra não ter tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada com alecrim


https://www.youtube.com/watch?v=lrG5TugNsu4

 

Com a composição “O vento, estamos trabalhando as sensações quando sentimos o vento e os sons e suas dinâmicas e mudanças de sons (forte, fraco, suave...)

Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento


Vento que dá na vela
Vela que leva o barco
Barco que leva a gente
Gente que leva o peixe
Peixe que dá dinheiro, Curimã


https://www.youtube.com/watch?v=O6DxKVDQx8w

 

* O conceito de Paisagem Sonora (soundscape, no original) diz que "paisagem sonora é um som ou uma combinação de sons vem ou surge de um ambiente imersivo." O termo soundscape foi cunhado pelo compositor e ambientalista canadense R. Murray Schafer

 Prof. Mazé Cintra
coordenadora - Elisabete Vechiatto

 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

As novidades do G5

Agora que já nos conhecem  vamos apresentar algumas novidades do G5.

Desde o G2, as crianças usam materiais coletivos para desenhar e escrever, tais como: canetinhas, lápis de cor, lápis grafite, caneta preta...

Ao ingressar no G5 esses materiais passam a ser individuais para que as crianças comecem a cuidar de seus pertences com maior autonomia. Como puderam acompanhar, todas ficaram muito empolgadas com a organização do estojo e a identificação de cada um dos itens. Usá-los pela primeira vez foi uma experiência bastante prazerosa.  

 
"Uma borracha pra cada um."





  


          Além disso, houve muita aprendizagem:

“Prô, essa borracha não é minha! Não é o meu nome!”
“Esse lápis não é meu! Tá escrito Manoela, mas o outro nome não começa com ‘P’, tem o ‘S’.”






Outra novidade do G5 é a tarefa de casa. As crianças ficam muito ansiosas para que a terça-feira chegue. Assim que começa a roda de conversa, os comentários surgem:

“Prô, hoje é terça-feira, dia da lição de casa!”
“Qual vai ser a lição de hoje?”
“Essa lição é muito fácil!”
“Eu acho essa lição legal!”








Organização da tarefa de casa





A cada lição de casa, conversamos com o grupo a respeito dos procedimentos para realizá-la em casa, e do que deve ser feito. Durante a explicação, muitas ideias surgem das próprias crianças para que a tarefa seja produzida de seu melhor jeito.
  
“Temos que estar com as mãos limpas!”
“Precisa fazer a lição num lugar claro e silencioso. A mesa tem que estar limpa!”
“Depois de achar as diferenças, pode pintar os desenhos. Fica mais caprichado.”
“Pra escrever, pode pesquisar na tabela do alfabeto e na lista de nome dos amigos!”






Agora é para vocês, pais! Seguem algumas dicas de como ajudar seu filho na realização da lição:

- Ajudar a organizar o espaço: um lugar limpo, claro e silencioso;
- Disponibilizar os materiais necessários: lápis grafite, borracha, apontador, canetinha e lápis de cor;
- Ler a consigna da atividade para que a criança recorde as orientações dadas em sala;
- Deixar que a criança faça a tarefa sozinha, de seu melhor jeito.