terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mais Mais

         Desde que nascem, as crianças estão inseridas num contexto numérico muito amplo, porém todas essas informações, na maioria das vezes, são colocadas de maneira informal, como quando perguntamos:



 - Quantos anos você tem?
 - Qual seu telefone?
 - Quanto você calça?


      E até mesmo quando brincamos de recitar a sequência numérica em “A galinha do vizinho”, "Um, dois, feijão com arroz"... Todas essas informações fazem parte do dia-a-dia dos pequenos e, indiretamente, eles estão tendo contato com a escrita e a leitura dos números.



    Já na escola, com a mediação do professor, as crianças focam seu olhar para esses conteúdos e o aprendizado então, ocorre de forma intencional!


        Nesse semestre, a partir da leitura do livro de Steve Jenkins “O maior, o mais forte, o mais rápido”, nossos alunos conheceram algumas curiosidades do reino animal.




















     















         Muito interessados pelas informações, foi fácil aceitarem o convite para produzirem um caderno dos "Mais Mais", com o intuito de  registrarem o resultado de pesquisas e discussões a respeito de: o aluno mais alto da sala, a pessoa mais velha que conhece, o maior calçado do grupo...



























 Esse contato, em muitos casos inaugural, com números de mais de dois dígitos, possibilita que as crianças pensem sobre sua escrita e leitura; enfrentem o desafio de compará-los para descobrirem qual é o maior. À todo momento, portanto, estão refletindo, de maneira significativa, a respeito de algumas regras de organização do nosso sistema de numeração.


 As propostas nos pequenos grupos garantem que todos coloquem suas hipóteses em jogo, confrontem com as dos amigos, usem e ampliem estratégias para chegar à conclusão de qual é o maior número.

















Criança 1: Empatou todos começam com 1!
Criança 2: 165 é maior porque 5 é maior que 4 e 0.
Criança 1: Não é por aí que se olha! É pelo primeiro número, mas empata. (Parece inconformada com a conclusão).
Criança 1: Mas o 70 é maior!
Criança 3: Quando tem 3 números olha o do meio.
Criança 1: Também empata.
Criança 3: Mas é maior que o 165, porque pela ordem ele vem depois.
Criança 4: Tem que ver na tabela!
Criança 1: Olha, 174 é o maior!




       Mas os desafios não param por aí, no grande grupo há mais oportunidades de trocarem ideias, aprenderem com o outro, para depois finalizarem as discussões com o registro no caderno.



















           Aguardem, pois em breve descobrirão os "Mais Mais" do G5 Pipoca, G5 Floresta, G5 Macaco e G5 Peixe-boi.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Somos uma orquestra?




             As crianças do Grupo 5 A e B estão aprendendo sobre  o ritmo e os sons graves e agudos. Além disso, estão conhecendo um pouco da orquestra sinfônica. Estes conteúdos têm sido trabalhados com histórias, brincadeiras, jogos de percepção e audição de repertório.
            Uma de nossas brincadeiras, a preferida, é a Toca do Coelho. As crianças são coelhinhos, que brincam na floresta enquanto o teclado “canta” pequenas melodias no registro agudo. Mas, espertos, devem correr para a sua toca ao ouvirem o registro grave do teclado, sinal de que o lobo está perto.

 Esta dramatização foi apenas um álibi para que depois ouvissem alguns instrumentos da orquestra e comparassem suas alturas. Citamos como exemplos a flauta transversal e o fagote;o  violino e o contrabaixo. A partir daí, conversamos sobre os naipes da orquestra, assistimos a um vídeo e concluímos, orgulhosos, que o G5 também é uma orquestra. Uma orquestra de percussão.